30 de dezembro de 2009

Reservatório do Ribeirão João Leite começa a ser formado


Reservatório já subiu 17 metros em 19 dias. Faltam 23 metros para a cota máxima.


 Após quase oito anos do início das obras, finalmente o lago do novo sistema João Leite, de tratamento e distribuição de água tratada para a Grande Goiânia, começa a ser formado. Do fechamento da barragem, no dia 11 deste mês, até ontem à noite, o reservatório já tinha subido 16 metros em relação à cota inicial (cota do fundo do lago), que é de 709 metros em relação ao nível do mar.

Impulsionado pelas chuvas recentes, o reservatório do João Leite chegou à cota 726 ontem, ou seja, subiu 17 metros (em terreno irregular) em 19 dias. Hoje faltam 23 metros para o lago atingir a cota máxima de 749 metros acima do nível do mar – chamada de cota do vertedouro. A previsão é que o lago esteja completamente formado até maio, quando deve atingir a cota maxima.

Fonte> O Popular - 30/12/09

21 de dezembro de 2009

Amazônia, I Love You



Amazônia, I love you - By Paulo Ricardo & Serapis Bey

9 de dezembro de 2009

Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas



Veja o vídeo de abertura da Conferência do Clima

Está em andamento a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), realizada em Copenhague, onde 192 países discutem um novo acordo global para o clima, visando a redução dos níveis de emissão de poluentes. O objetivo é estabelecer metas de redução para os países desenvolvidos e também compromissos não obrigatórios de redução de emissões para os países em desenvolvimento, ou seja, definir as responsabilidades de ricos e pobres.

A discussão acontece na capital da Dinamarca, longe daqui. Pergunto: como esta questão vai repercutir aqui em Goiás, o que nós temos com isso? Minha opinião: aqui em Goiás podemos estabelecer nossas metas para reduzir a poluição e cuidar melhor do nosso meio ambiente. Algumas metas são evidentes e possíveis: a preservar o cerrado, hoje um campeão brasileiro de devastação; a preservar as nascentes do Rio Araguaia, ameaçadas pelas erosões e outros descuidos; a preservar o Rio Meia Ponte e cuidar melhor da Área de Proteção do Ribeirão João Leite. São metas possíveis, com a participação de todos: órgãos governamentais, imprensa, empresas, pessoas comuns, etc. Vamos salvar o mundo agora, começando por Goiás. Enfim, temos muito que fazer por aqui, podemos estabelecer nossas metas, seguindo a lição de um antigo provérbio chinês: “antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de casa”.

7 de dezembro de 2009

Feira de Troca e Distribuição de Sementes Crioulas em Cristalina (GO)




Clique aqui, veja o vídeo no You Tube e saiba o que são sementes crioulas
Acontece no dia 11/12, em Cristalina (GO), a II Feira de Troca e Distribuição de Sementes Crioulas, em promoção da Rede Terra. O encontro tem início as 10 horas e a programação prevê a realização de palestras sobre comercialização, debate com o tema “Sementes Crioulas na Agricultura Familiar”, oficina sobre armazenamento de sementes,  e inauguração do Banco Comunitário de Sementes Crioulas e Florestais Nativas do Cerrado. Mais informações no telefone 61 36 12 2912 ou no site da Rede Terra:  www.redeterra.org.br
Rede Terra
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Apoio à Agricultura Familiar – Rede Terra, é uma entidade da sociedade civil, de direito privado e sem fins lucrativos, fundado em 1999 por agricultores familiares, técnicos agrícolas e educadores. Há 10 anos nasceu a Rede Terra com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável da região da bacia do Baixo Rio São Bartolomeu, no Entorno do Distrito Federal.
A missão da Rede Terra é contribuir na construção de modelos de desenvolvimento sustentável, com foco na agricultura familiar, fundamentado na agroecologia e que estimule a autonomia dos agricultores. Atualmente o trabalho da Rede Terra abrange 300 famílias de agricultores familiares organizados em cooperativas, associações, sindicatos de trabalhadores rurais e coletivos de produção nos municípios goianos de Cristalina, Luziânia, Cidade Ocidental, Valparaíso e Novo Gama.


2 de dezembro de 2009

Novo Encanto promove palestra de Educação Ambiental

A Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico, através da Monitoria 60, vai realizar, no dia 5/12, sábado, às 17 hs, no Núcleo Mestre Manoel Nogueira, uma palestra com o biólogo Antônio Alencar Sampaio, do IBAMA.O palestrante é especialista em Educação Ambiental, tem sólidos conhecimentos de biologia e espiritualidade, e já proferiu palestra no Núcleo Rei Inca, no Dia da Novo Encanto, tendo agradado a todos os que participaram. Antônio Alencar Sampaio também é poeta e ecologista militante.




25 de novembro de 2009

Conheça o trabalho da entidade ambiental Vale Vivo

 

Conheça, através deste video, o trabalho da entidade ambiental Vale Vivo, que atua em prol da preservação do meio ambiente na Aréa de Proteção do Ribeirão João Leite, região onde está localizada o Núcleo Mestre Manoel Nogueira e a Novo Encanto - Monitoria 60

11 de novembro de 2009

Essa é prá descontrair ...




Este clip tem a música cantada pelos Mambembrincantes e está ilustrado com fotos de José Datrino, chamado Profeta Gentileza, que tornou-se conhecido a partir de 1980 por fazer inscrições peculiares sob um viaduto no Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba.

9 de novembro de 2009

"Cora Coralina: Doceira e Poeta"




Em julho de 1979 o Brasil foi surpreendido com uma carta de Carlos Drummond de Andrade endereçada a uma poeta, até então, pouco conhecida, com o seguinte texto: "Não tendo seu endereço, lanço essas palavras ao vento, na esperança que ele as deposite em suas mãos (...) Seu livro é um encanto, seu lirismo tem a força e a delicadeza das coisas naturais". A poeta em questão, uma senhorinha de quase noventa anos, nasceu Ana Lins dos Guimarães Peixoto e a essa altura era conhecida como Cora Coralina, a doce poeta de Goiás.

Embora escrevesse desde menina, essa senhora só publicou seu primeiro livro pouco antes de completar 76 anos, depois de ter ficado viúva. O que ela fez então nesses anos todos, antes de encantar o público e a crítica com sua prosa e seus poemas? Criou quatro filhos e trabalhou muito enquanto poetou. Morou por 45 anos no interior e na capital de São Paulo, onde vendeu livros, teve uma loja de armarinhos e uma chácara de flores. Ao voltar para Goiás, tornou-se doceira, junto a um fogão à lenha.

Conhecedores da doçura de seus versos, os leitores de Cora Coralina sempre se perguntaram como teriam sido os doces feitos por ela. Para matar essa curiosidade, a Global Editora, com a anuência de Vicência Brêtas Tahan, filha da poeta, está lançando Cora Coralina: Doceira e Poeta. Uma obra planejada não só como um livro de receitas, mas também em comemoração aos 120 anos de nascimento da poeta e em homenagem a esta mulher aguerrida, que sempre esteve à frente de seu tempo.

Enquanto decidiam quais receitas integrariam o livro ? escolhidas a dedo em cadernos amarelecidos pelo tempo ?, a equipe percebeu que, mesmo tendo vivido mais de quarenta anos no estado de São Paulo, as receitas tinham uma profunda relação com os costumes goianos, em especial com a cidade de Villa Boa de Goyaz, terra natal de Cora Coralina. Com isso, os organizadores viajaram para Goiás com o objetivo de captar momentos reveladores dessa relação e tornar visíveis para os leitores as circunstâncias da vida da poeta.

Para concretizar o projeto a contento, foram necessárias algumas adaptações, ou melhor, atualizações, com redução ou substituição de ingredientes, pois os originais continham receitas com uma grande quantidade de ovos, outras com banha de porco etc.

COMPRAR

6 de novembro de 2009

Biblioteca ambiental

Foi aprovada durante o IV Encontro do Departamento Jurídico da UDV, realizado em Brasília, nos dias 30 e 31 de outubro, a criação de uma Biblioteca Ambiental, com o propósito de reunir obras e estudos desta área, de interesse da UDV. A proposta atende uma recomendação do M. Gabriel, conforme se esclareceu durante a aprovação desta sugestão.

3 de novembro de 2009

Festival Água no Terceiro Milênio em Poços de Caldas



Veja a entrevista com Marisa Mendes, idealizadora do Festival

Acontece nos dias 12, 13, 14 e 15 de novembro, em Poços de Caldas (MG), a edição 2009 do Festival Água no Terceiro Milênio, organizado pela Associação de Desenvolvimento Ecológico Novo Encanto. Nesta edição estão programadas diversas atividades para valorizar o uso e a preservação da água, como oficinas, cursos e passeios ecológicos. Rachel Cavalcanti, que está trabalhando na organização, informa que o festival vem recebendo um expressivo apoio de empresas e instituições, como a ong SOS Mata Atlântica.


Está prevista a realização de um curso para formação de multiplicadores em tecnologia social para zona rural (permacultura), abordando temas como fossa ecológica, cisternas (captação de águas pluviais), compostagem e uso do bambu. Será realizada ainda uma palestra com Demetrios Christifidis, de Brasília, que vai falar sobre as pesquisas de Massaru Emoto com a água. Mais informações no site do festival, no telefone (19) 81219177 e no email Rachel.stefauto@gmail.com

29 de outubro de 2009

Blog da Novo Encanto comemora 5 mil visitas


 Este blog está comemorando 5 mil visitas. Ainda é um número pequeno, mas estamos trabalhando para melhorar a qualidade do blog e aumentar a sua audiência. O nosso trabalho, a nossa missão, é  divulgar as atividades da Monitoria 60 da Novo Encanto e agora, depois de quase um ano de trabalho, estamos acrescentando outros objetivos e ao lado de divulgar nossas atividades, vamos também nos empenhar  para fazer um trabalho de educação ambiental junto aos membros da Novo Encanto e da UDV.

Vamos  trazer, através deste blog, as informações e os debates que acontecem na comunidade ambiental brasileira, proporcionando uma interação da Novo Encanto  com as autoridades e também com a sociedade civil brasileira, que vem tendo uma participação cada vez maior na vida do País. Precisamos conhecer mais a realidade ambiental brasileira e, com base na nossa Carta de Princípios, participar das lutas que buscam melhorar o nosso meio ambiente.

Depois de dez meses de trabalho estamos incorporando ao blog novas funcionalidades, tais como o Twitter, que vai melhorar a nossa comunicação e a publicidade do Google, que vai permitir uma pequena renda para a manutenção desta atividade de educação ambiental. Participe deste trabalho, dando sugestões, fazendo comentários e enviando a sua colaboração, através de postagens, artigos, fotos e muito mais.


28 de outubro de 2009

Livro: "Manual de compostagem"



Editado pela Universidade Federal de Viçosa (EFV), este livro é resultado de quase 20 anos de estudos e pesquisas desenvolvidos pelo autor no laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa. Em uma linguagem simples, sem tecnicismos, o livro aborda a questão do lixo orgânico gerado em diversas comunidades do país, assim como nas industrias e atividades agrícolas em geral. Numa visão abrangente e comprometida com a proteção ambiental e obedecendo um planejamento integrado, a obra apresenta uma visão moderna das ações de minimização, reciclagem e reaproveitamento. Este manual é literatura recomendável a estudantes, técnicos e engenheiros ligados à área de Tratamento de resíduos Sólidos. O autor é o engenheiro João Tinôco Pereira Neto e o livro pode ser adquirido na Livraria Universo Agrícola, especializada em livros para agricultura e meio ambiente.

26 de outubro de 2009

Encontro do Departamento Jurídico debate questões ambientais


Acontece nos dias 30 e 31 de outubro, em Brasília, o IV Encontro do Departamento Jurídico da UDV, com extensa programação, incluindo alguns itens ligados a questões ambientais. O Encontro será realizado na Sede Geral e vem sendo coordenado pelo Diretor do Departamento Jurídico, Bruno Wider, devendo contar com a participação dos Coordenadores das UA e outras pessoas interessadas.
Estão incluídos na pauta do Encontro, entre outros temas, a apresentação de um histórico do Departamento Jurídico, com um relato da decisão da Suprema Corte dos EUA; orientações sobre o transporte de produtos vegetais, no Brasil e no exterior; esclarecimentos sobre a imunidade tributária do Centro; debate a respeito do relacionamento com autoridades e um estudo de temas polêmicos que envolvem as leis do país.
Entre as questões de natureza ambiental, o Encontro vai abordar os seguintes temas: aspectos legais do plantio, legislação de plantas medicinais e produtos fitoterápicos, legislação dos biomas, aspectos legais relacionados com o uso de lenha e fornalha, aquisição de áreas para fins de conservação ambiental e, como tema geral, a UDV e o meio ambiente.

25 de outubro de 2009

Leilão para venda de lenha e madeira

A Saneago vai realizar mais um leilão para venda de lenha e madeira, provenientes do desmatamento das áreas a serem inundadas para a formação do Reservatório do Ribeirão João Leite. O leilão será realizado no dia 05 de novembro de 2009, as 14 horas, na sede da empresa LEILÕES BRASIL, localizada na Rodovia BR 153, km 17, em Aparecida de Goiânia (GO). A relação dos lotes, com as especificações de quantidades e preços pode ser conferida no site da empresa e outras informações podem ser obtidas nos telefones 3243 3435 e 32501500.

24 de outubro de 2009

Lar Sama mantém horta medicinal




Esta circulando a edição digital do jornal “A Unidade”, editado pela Unidade Assistencial Lar Sama, ligada ao Núcleo Samaúma, de São Paulo. O jornal pode ser acessado no endereço www.larsama.org.br, (“notícias”) e, entre as matérias desta edição, destacamos o projeto de hortas caseiras junto a cada família que recebe as cestas básicas de alimentos doadas pela Lar Sama.


Outra atividade interessante, que pode ser conferida no site, é a horta medicinal que abastece o Posto de Saúde, onde são cultivadas 32 espécies diferentes de plantas, como a cavalinha, capim santo, mulateiro, pau d'arco, espinheira santa, açafrão, ginseng, arnica, calêndula, confrei, gelol, joão-brandinho e própolis. Também são cultivas alfazema, novalgina, boldo, carqueja, crajirú, joão-brandinho, malva, passiflora, insulina, guaco, jatobá e poejo.

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23 de outubro de 2009

Exposição de Orquídeas em Goiânia


A Exposição acontece nos dias 23, 24 e 25 de outubro, no Flamboyant


Goiânia sedia de hoje a domingo a XVI. Exposção Nacional de Orquídeas, no Flamboyant Shopping Center. Com a participação de mais de 30 entidades de vários estados brasileiros, a exposição contará com mais de 2.500 plantas inscritas, das mais variadas espécies. Além do julgamento e premiação, a exposição contará com 12 estandes de venda de diversas espécies floradas, mudas e insumos. Contará, ainda, com cursos gratuitos. A Associação Orquidófila de Anápolis é uma das entidades participantes.

21 de outubro de 2009

Meio Ambiente lança campanha para reduzir uso de sacolas plásticas




“Saco é um saco. Para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuro”. Esse é o slogan da campanha nacional do Ministério do Meio Ambiente lançada pelo ministro Carlos Minc, em São Paulo, com apoio da rede de supermercados Wal-Mart. A iniciativa pretende conscientizar o cidadão a recusar as sacolas plásticas, sempre que possível, adotando alternativas para o transporte das compras e o acondicionamento de lixo.

Anualmente, o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas e cada brasileiro utiliza aproximadamente 66 sacos por mês. Esses dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e outros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostram que o estrago das “inocentes” sacolas plásticas já está chegando até locais distantes, considerados verdadeiros paraísos ecológicos e turísticos. Além disso, 500 bilhões estão por aí entupindo rios, lagos, bueiros, poluindo o mar, matando peixes, tartarugas e outros animais.



18 de outubro de 2009

Excursão para o Núcleo Campo Novo

Está sendo organizada uma excursão para o Núcleo Campo Novo de Rondônia (6a Região - RO), com saída prevista para o dia 15/01/10, às 22h, no Cine São Francisco (102/103 Sul), em Brasília, com retorno previsto para o dia 24/01/10 à noite, no mesmo local.

Atividades

Está prevista uma atividade cultural no dia 16/01, em Cuiabá, às 20:00hs, bem como visita a Núcleos da BR 364. Também estão programados passeios na floresta nativa, banhos em igarapés, mensagem em reinados nativos de Mariri e Chacrona, Preparo, visita ao Parque Nacional de Pacaás Novos, trilhas na mata e ainda contato com os 9 Vegetais e João Brandinho.

O investimento é de R$ 750,00, podendo ser pago em tres parcelas, nos meses de novembro, dezembro e janeiro. As vagas são limitadas e o transporte será realizado em ônibus semi-leito, com capacidade para 40 passageiros, poltronas reclináveis, completo, equipado com ar condicionado, quatro televisores e DVD, som ambiente com CD, toalete, microfone e geladeira elétrica.

Os participantes ficarão hospedados na casa dos irmãos ou no terreno do Núcleo, sendo que a alimentação está inclusa no destino e durante o deslocamento é por conta do viajante.

A excursão está sendo organizada por Joaze (QM Sede Geral), Thiago (CDC Sede Geral) e José Mauro (QM Sede Geral) e os contatos podem ser realizados com Silvia Beraldo (Sede Geral) - 61 9957 6513, (silvialucianodesouza@yahoo.com.br) e Meriele Pereira (Sede Geral) - 61 8469 1809 mailto:meldejoao@hotmail.com).

Havendo mais de 10 pessoas de Goiânia, o ônibus passará por esta cidade. A viagem está condicionada à participação de um numero mínimo de pessoas, caso contrário, o dinheiro será devolvido integralmente.

17 de outubro de 2009

Adote uma Planta

m. Lai plantando árvores com crianças do NMMN

Com o objetivo de integrar as crianças ao trabalho de plantio e reflorestamento, bem como buscar o desenvolvimento de uma consciencia mais ecológica, foi realizado neste sábado, dia 17, no NMMN, uma atividade ambiental, que recebeu o nome de "Adote uma Planta". Foram plantadas várias mudas de árvores frutiferas, como jaca e cupuaçu, na pequena mata existente no Núcleo. A atividade foi uma parceria envolvendo a Equipe do Plantio, o grupo de Ensino Religioso e a monitoria da Novo Encanto.

15 de outubro de 2009

Tic Tac para defender o clima do Planeta




Veja o vídeo da campanha




A Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA, na sigla em inglês) é fruto de uma aliança inédita de organizações não-governamentais, sindicatos, grupos religiosos e pessoas que tem como objetivo mobilizar a sociedade civil e a opinião pública para que os governos se posicionem e estabeleçam metas ambiciosas e justas em prol de decisões concretas para combater as causas das mudanças climáticas e amenizar seus efeitos.


O objetivo da campanha é consolidar uma série de ações em diversos países, que culminarão em uma plataforma de orientações e reivindicações a ser apresentada durante a COP-15, realizada de 7 a 19 de dezembro de 2009, em Copenhague, Dinamarca. A campanha mundial GCCA está sendo implementada com prioridade em alguns países importantes para o êxito das negociações, ou seja, para que tais países tenham posições e compromissos mais efetivos e adequados para salvar o planeta da catástrofe climática. A lista desses países inclui Brasil, Japão, Canadá e Polônia (que preside o processo de preparação da COP antes de Copenhague).

8 de outubro de 2009

E o desperdício continua




Washington Novaes - O Popular - 08/10/09


Texto de Adriano Marquez Leite neste jornal (30/9) informa que, passados dois anos, continua paralisado o projeto de implantar uma usina de triagem e reciclagem para resíduos de construção (entulhos) em Goiânia. Já há uma área de 40 hectares escolhida, ao lado do atual aterro de resíduos, na saída para Trindade. E a implantação deverá custar R$1,2 milhão, para permitir o reaproveitamento de aço, plásticos e outros materiais. Mas não anda. Enquanto isso, continua a ser recolhida uma tonelada por dia de entulhos ao aterro geral – apressando seu fim de vida (embora seja novo, da década de 90), já muito próximo, tanto que se cuida de sua expansão.

O recolhimento ao aterro (que também é um desperdício de materiais) é bastante menor que a produção dos entulhos, superior a duas toneladas/dia. Fala-se até em três toneladas diárias, bem mais que os resíduos domiciliares e comerciais (cerca de 1,3 tonelada/dia). Seriam de 60 a 90 toneladas/mês, ou cerca de 1 milhão de toneladas anuais, 1 bilhão de quilos, cerca de 800 quilos por goianiense.


Enquanto não se resolve a questão, a Comurg usa oito caminhões e gasta cerca de R$500 mil por mês para recolher uns 30% dos entulhos, dizem outras fontes. Na verdade, só deveria recolher os resíduos colocados em 12 ecopontos autorizados. Mas os entulhos se espalham pela cidade, deixados na calada da noite por quem não quer ter nem trabalho nem despesa.


Além de apressarem o fim dos aterros (e custa muito implantar outro, além de ser dificílimo encontrar área adequada), os resíduos sepultados são um desperdício enorme. Em usinas, pode-se separar brita, areia, metais, plásticos e reaproveitá-los ou reciclá-los. Além disso, existem usinas móveis, que podem deslocar-se entre as várias áreas autorizadas a receber entulhos e facilitam a operação.


O problema está na atribuição de custos. Em princípio, eles devem caber a quem gera os resíduos – e é esse caminho que tem permitido resolver adequadamente o problema nos países que mais êxito tiveram (Alemanha, Suécia, Noruega, Dinamarca e outros). Aqui, os geradores dizem que os custos devem caber ao poder público – isto é, a toda a sociedade (que paga os impostos e não se beneficia das obras).


Não é diferente da situação do lixo em geral, onde também é enorme a resistência de todos os geradores a arcar com os custos. Os muitos projetos no Congresso Nacional empacam sempre nesse item - como acontece agora com o projeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que já é uma coleção de dispositivos praticamente inócuos.


Enquanto se segue por aí, o País continua gerando, segundo o IBGE (2002), cerca de 220 mil toneladas diárias só de resíduos domicilares e comerciais, isto é, mais de 1 quilo de lixo por dia por pessoa – sem falar em que uns 20% do lixo, pelo menos, sequer são recolhidos: despejam-se nas ruas, nos rios, entopem redes de drenagem, são um problema grave.


O desperdício é enorme, inclusive no lixo aterrado, porque quase tudo que está aí contido poderia ser reutilizado, reciclado ou ter outras destinações. Trabalho recente da Unesp de Sorocaba mostrou que 91% das 110 toneladas de materiais sepultados a cada dia no aterro da cidade de Indaiatuba poderiam ser reaproveitados ou reciclados. Não é diferente da experiência do Núcleo Industrial de Reciclagem de Goiânia que, no início de suas atividades em cinco bairros, quando tinha todas as condições e remuneração adequada, só enviava para o aterro 20% do lixo por ele recolhido – o restante era transformado em fertilizante (materiais orgânicos compostados), telhas de papel e papelão revestidas de betume (substituem com muitas vantagens as telhas de amianto), PVC (reciclado em pets vendidos a indústrias de plástico, mas que também pode ser transformado em mangueiras pretas). As latas de alumínio eram revendidas para indústrias recicladoras, assim como outros metais e vidro moído. E tudo feito por uma cooperativa de pessoas antes desempregadas, que foram treinadas para operar e administrar uma usina.


Esse deveria ser o caminho no País todo, que, no entanto, só recicla em usinas 1% do lixo total. A situação só não é muito mais grave porque temos de Norte a Sul cerca de 1 milhão de catadores, que conseguem encaminhar para empresas recicladoras cerca de um terço do papel e papelão descartados, uns 20% do vidro, grande parte das latas de alumínio e do pet.


O Brasil deveria implantar e entregar aos catadores usinas em todo o País, além de equipamentos de coleta – e tornar obrigatória a coleta seletiva já na origem. Há poucos dias, o ministro do Meio Ambiente anunciou que será criado o Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos, assim como a garantia de preços mínimos para os materiais recolhidos pelos catadores. O Ipea ainda vai estudar o valor a ser pago por material.


É elogiável. Mas é preciso correr. Os municípios brasileiros gastam hoje, em conjunto, entre R$ 6,5 e13 milhões por dia (depende do lugar) com empresas que coletam lixo domiciliar e comercial (aí não se incluem os custos do lixo industrial, hospitalar, tóxico e outros) e o levam para aterros – que custam outra fortuna para administrar. Só na coleta, portanto, entre R$ 2 e 4 bilhões por ano, aos quais deve ser adicionada a despesa na gestão dos aterros. Para desperdiçar materiais.


Isso é que é ser rico pródigo.


Washington Novaes é jornalista

22 de setembro de 2009

Novo Encanto apresenta relatório


Wagner Araújo, Genis Garcia Pereira Junior e Luiz Duarte

Atendendo solicitação da direção do NMMN, a Monitoria da Novo Encanto, apresentou um relatório com as atividades realizadas neste ano, que cumpre parcialmente os objetivos previstos em Plano de Trabalho elaborado no mês de fevereiro. Veja a lista:

  • Criação do Blog da Novo Encanto
  • Criação da Lista da Monitoria Novo Encanto
  • Participação na Rede da Oitava Região
  • Participação na lista - Rede João Leite Ecosustentavel
  • Participação Rede Nacional Novo Encanto
  • Confecção de 200 adesivos, com o logotipo da Novo Encanto
  • Criação do Mural e Ponto de Encontro no Núcleo Mestre Manoel Nogueira, para a distribuição de material relativo ao meio ambiente e venda de livros.
  • Confecção de 20 sacolas ecológicas com o logotipo da Novo Encanto
  • Confecção de dois banners para a divulgação da Novo Encanto no NMMN
  • Canteiro de ervas medicinais no NMMN.
  • Reciclagem do lixo produzido no Núcleo Mestre Manoel Nogueira, com a implantação da coleta seletiva e uma unidade de compostagem.
  • Comemorando o Dia Mundial da Água a Monitoria da Novo Encanto promoveu, no dia 21/3, a realização de palestra com o ecologista Everaldo Pastore falou da Bacia do Ribeirão João Leite, região em que está localizado o Núcleo Mestre Manoel Nogueira.
  • Em outra palestra, realizada na mesma data, o agrônomo Adib Francisco Pereira, da Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Orgânica ( ADAO-GO), falou sobre alimentação orgânica.
  • Em 29/03, a Monitoria manteve encontro com o presidente da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico, Genis Garcia Pereira Junior, falando a respeito das condições ambientais da APA do Ribeirão João Leite, área onde está situada esta unidade da UDV.
  • Intervenção da Monitoria da Novo Encanto junto ao Ministério Público Estadual, relatando as atividades industriais desenvolvidas por pedreira situada na APA do Ribeirão João Leite, nas proximidades do NMMN.
  • Visita, no mês de abril, à área de preservação ecológica mantida pela Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico em Palmas (TO), com de 7,2 alqueires.
  • Participação no "Dia da Novo Encanto", promovido pela Monitoria da Novo Encanto, no Núcleo Rei Inca, no dia 31 de maio, para comemorar o Dia Internacional do Meio Ambiente (5/6).
  • Participação na 5ª Expedição ao Seringal Novo Encanto, realizada nos dias 12 a 19 de julho deste ano, no Acre, através dos sócios Vicente Vedana e Dobson Vicentini Leme.
  • Participação na 11ª "Expo Verde & Flor", realizada nos dias 11 a 20 de setembro, em Goiânia, com um curso sobre o cultivo de orquídeas.

18 de setembro de 2009

Dicas para o cultivo de orquídeas

Desenho de Margareth Mee, artista inglesa que se encantou com a flora brasileira e dedicou 36 anos à documentação de plantas nativas, especialmente da Amazônia.

As orquídeas constituem, com mais de 25 mil espécies registradas até o momento, uma das maiores e mais evoluídas famílias do Reino Vegetal, possibilitando ainda a formação de inúmeros híbridos, por meio de cruzamentos ocorridos na natureza, bem como realizados de forma artificial pela mão humana. As orquídeas são encontradas na natureza e são também cultivadas, de forma profissional ou por amadores. O cultivo profissional acontece em viveiros comerciais, com grande desenvolvimento no estado de São Paulo. Existem também milhares de pessoas que admiram a beleza das orquídeas e as cultivam de forma amadora, como um hobby. Este é o nosso caso.

1. Associações e Feiras

Um passo inicial importante para quem está iniciando é a aproximação com outros orquidófilos, pessoas mais experientes e que podem ensinar as primeirs dicas. Os orquidófilos se encontram em associações (presentes em muitas cidades brasileiras) para a troca de experiência e conhecimentos. Estas entidades integram a CAOB.

A CAOB (Coordenadoria das Associações dos Orquidófilos do Brasil) é o órgão de representação das entidades orquidófilas, fundado em 22 de junho de 1969, em Rio Claro. Hoje sua sede administrativa está em Porto Ferreira (SP). Atualmente a CAOB reúne 211 entidades profissionais, autônomas e amadoras de todo o País. O objetivo da coordenadoria é congregar as associações orquidófilas brasileiras e entidades afins, incentivando entre elas e seus associados o espírito de cooperação. Na prática, a CAOB fomenta e difunde a prática da orquidofilia, o estudo e a cultura das orquidáceas por meio de pesquisas, cursos, palestras, conferências, congressos e publicações. A CAOB também organiza anualmente o calendário de exposições das associações afiliadas, e ainda coordena e apóia essas exposições. Visite o site e saiba mais: http://www.caob.com.br/

Em Goiás nos temos, entre outras, a Associação Goiana de Orquidófilos e a Associação Orquidófila de Anápolis . Fique atento ao calendário de exposições em Goiás: Piracanjuba em maio, Anápolis em agosto e Goiânia em outubro (23 a 25/10).

Além da convivência proporcionada pelas associações, recomenda-se também as pessoas interessadas que freqüentem as exposições, adquiram livros e revistas sobre o assunto e façam pesquisas na internet, onde podem encontrar muitas informações e até mesmo adquirir plantas.


2. Adquirindo uma planta

• Ao comprar uma orquídea o comprador deve observar, além da beleza da flor, a saúde da planta, que pode ser verificada através das folhas verdes, do enraizamento, das condições gerais do vaso e do substrato. É importante evitar comprar plantas com sinais de pragas ou doenças, como manchas e a presença de insetos.

• Peça ao vendedor para informar e fornecer, em uma plaqueta, o nome da planta. Normalmente se utiliza o nome científico, embora muitas plantas sejam conhecidas por seu nome comum. A planta Oncidium, por exemplo, é um gênero de orquídeas largamente distribuídas na América do Sul, sendo conhecida popularmente pelo nome de “Bailarina” ou “Chuva de Ouro”.


3. Local adequado / Iluminação

• A maioria das orquídeas são plantas epífitas, isto é, tem raízes aéreas e vivem em árvores, onde geralmente não recebem luz direta: a luz solar é filtrada pelas folhas e galhos das árvores. No cultivo doméstico podemos usar o sombrite, que é uma tela de proteção que filtra a luz, medida em porcentagem, geralmente de 50% a 70%, o que suficiente para proporcionar a luminosidade necessária. São plantas epífitas, mas não são plantas parasitas.

• Se você mora em apartamento ou não tem como construir um orquidário, procure um local ventilado, que receba luz indireta, ou ainda que receba o sol no período da manhã. Pode-se também plantar as orquídeas em árvores domésticas.

• Outro cuidado que se deve ter é com a ventilação: o ambiente deve ser arejado e protegido de ventos.

4. Água

• As orquídeas, em sua maioria, toleram mais a estiagem do que períodos de muita chuva ou regas constantes, por isso uma leve umidade será ideal para suas plantas.

• Só devemos regar a orquídea quando o xaxim estiver completamente seco e os jatos suaves são ideais.

• A água da chuva é a melhor que existe para a sua planta, desde que não seja em excesso. Se puder, evite regar as plantas com água clorada.

• Tenha cuidado, pois o excesso de água pode matar a planta!


5. Adubos

• Assim como o corpo humano, as plantas também precisam de alimento e o alimento das orquídeas, como de todos os vegetais, é o adubo. As orquídeas gostam de adubo, porém precisam pouco dele.. As orquídeas na natureza vivem sobre árvores e a quantidade de adubo que elas conseguem lá é mínima e vivem muito bem. Portanto, relaxe um pouco com o adubo, pois é como na rega, muito mais fácil de errar pelo excesso do que pela falta. Na dúvida, não regue. Na dúvida, não adube.

• Um dos adubos mais utilizados pelos orquidófilos é o adubo Peter’s, na composição 20-20-20, que deve ser aplicado de 15 em 15 dias. De 3 em 3 meses pode-se aplicar uma mistura bem curtida de farinha de osso + farinha de ostra + cinza de madeira.

• Veja bem: não se deve adubar em demasia a orquídea, pois muito adubo é prejudicial. A cada 15 dias faça uma pulverização foliar, isto é, diretamente nas folhas usando para isso uma pequena bomba e depois dessa aplicação, deixe de regar com água por 48 horas. É preferível adubar antes do sol nascer ou à noite, pois as plantas possuem estômatos, que se abrem à noite.

6. Pragas e Doenças

Pragas e doenças atacam as orquídeas por muitos motivos e hoje existem diversas formas de controle e combate de pragas e doenças, naturais ou industrializadas. O controle adequado de luz, umidade e adubação correta do substrato favorecem o não aparecimento de doenças e pragas. A disposição dos vasos com distância mínima de 20 cm também é aconselhado, para que parasitas não migrem de uma planta para outra. A esterilização de tesouras e o próprio manuseio de plantas doentes deve ser feito com atenção, para que não se passe doenças para plantas sadias logo depois. Mudas, que são mais sensíveis às doenças, devem ficar separadas de plantas adultas. Não deixe uma planta doente perto de uma planta sadia.

Em geral, muita umidade pode trazer problemas crônicos para as raízes, causando seu apodrecimento. O acúmulo de água é também causa da perda e amarelamento das folhas, deixando-as com uma coloração verde-garrafa. É também excesso de umidade que atrai fungos que podem matar uma planta adulta num curto espaço de tempo. Pragas também são comuns em orquídeas, como os pulgões. Uma planta sob ataque de um pulgão comum, da família dos afídeos (Aphidae), que adora sugar seiva de hastes novas (hastes de Oncidium são um alvo comum), e de botões florais, o que pode acabar com uma bela floração em poucos dias.

Além de danificar as flores, os pulgões podem transmitir certos tipos de vírus, notadamente o OFV (Orchid Fleck Virus). Outras pragas como Lesmas, caracóis, nematóides e conchonilas variadas, que comem as raízes ou atacam as folhas e flores.
No caso de lesmas e caracóis, recomenda-se a retirada manual através de armadilhas de miolo de pão embebido em cerveja ou mesmo cortes pequenos de chuchu. Para retirada completa dos ovos (que medem de 1 a 3 mm) e o restante dos caracóis, deve-se afundar o vaso da planta por uma ou duas horas em água e repetir este processo nas próximas duas ou três semanas seguintes.

Ao comprar uma planta, procure sempre conhecer sua procedência, para não levar para casa uma espécie contaminada por vírus, nematóides, caracóis e fungos, por exemplo. Se o problema dos pulgões e conchonilhas persistir, tente o uso do fumo de rolo. Ferva 100g de fumo de rolo picado em 1,5 litro de água. Acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó. Espere esfriar e borrife sobre as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus.

9 de setembro de 2009

XI Exposição de Flores em Goiânia

Acontece nos dias 11 a 20 de setembro, em Goiânia, a 11ª "Expo Verde & Flor", realizada em parceria pela União do Vegetal e a Cooperativa de Flores Holambra, de São Paulo. Para este ano, além das plantas e flores, estão previstas atrações especiais, como apresentação artistas goianos e cursos sobre o cultivo de orquídeas e bonsai.

A exposição será realizada na Praça Cívica, onde o visitante vai encontrar belas plantas e flores, com grande variedade de rosas, violetas, jasmins, lírios, cravos, bromélias, bonsais, samambaias, cactos, begônias e tuias, e ainda plantas exóticas como orquídeas e tulipas, entre outras a preços acessíveis. Ao todo estarão expostas mais de 200 espécies de plantas, algumas custando apenas R$ 1,80 a unidade.

CURSOS

Durante a feira serão oferecidos gratuitamente os seguintes cursos:

Fotografia de Natureza – Técnicas e prática para iniciantes - Com dicas para a fotografia de flores, o curso será ministrado pelo fotógrafo Pablo de Regino , no dia 15, terça , às 16:00hs.

Bonsai - Cuidados Especiais - Venha aprender sobre esta milenar técnica de cultivo de plantas em miniaturas: algumas com o devido cuidado chegam a mais de 500 anos de vida. Quarta-feira, dia 16 às 15:00 horas. O curso será ministrado pelo ambientalista Everaldo Pastore, especialista em em bonsai.

Como cuidar de orquídeas - Sábado, dia 19 às 10:00 horas. Duração de 1 hora. Ministrado por Luiz Duarte e Regina Mendes, orquidófilos com mais de 10 anos de experiência no cultivo de orquídeas, registrados na Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil (CAOB) e membros da Associação Orquidófila de Anápolis.

Antônio Poteiro - Presença especial do artista Antônio Poteiro, que vai pintar um quadro durante a exposição. Dia 11, sexta-feira, às 10 horas. Natural de Santa Cristina Da Pousa – Província do Minho, Portugal – Antônio Poteiro é um autodidata, e vem realizando desde 1976 exposições individuais e coletivas, no Brasil e no Exterior.

SHOWS MUSICAIS

  • Juraildes da Cruz – Dia 12, sábado, às 17 horas.
  • Pádua – Dia 13, domingo, às 17 horas.
  • Tom Cris – Dia 15, terça-feira, às 18 horas.
  • Maria Eugênia – Dia 16, quarta-feira, às 18 horas.
  • Juvenal Cara de Pau - Dia 17, quinta-feira, às 18 horas.
  • Murillo Gama – Dia 18, sexta-feira, às 18 horas.
  • Laércio Correntina – Dia 20, domingo, às 17 horas.

31 de agosto de 2009

Seja a mudança que queira ver no mundo



Por Renado Mendes

http://biocosmo.blogspot.com/2009/08/ghandi-e-reciclagem-do-lixo-na-minha.html


Mahatma Ghandi, líder pacifista indiano do século passado, ensina: "Seja a mudança que queira ver no mundo." Penso que agora estou começando a atender essa pequena frase sintetiza um grande ensinamento. A maneira como venho compreendendo é através da prática. Mas, como? Vou tentar dar um exemplo.


A ascensão da ecologia


Vive-se hoje uma febre da ecologia. Esse não é um debate novo, pois pelo menos desde a década de 70 existe o debate sobre a maneira que o homem vem aproveitando os recursos naturais do planeta. Desde aquela época - antes ainda de eu nascer - já se tinha consciência que a maneira como as coisas estavam indo na economia poderiam levar a um esgotamento dos recursos naturais no planeta.

Hoje em dia ecologia parece ser o assunto preferido nos departamentos de marketing das grandes empresas, por isso, parece ter virado um assunto popular. Vê-se falar em ecologia até nos anúncios publicitários. O assunto agora é um argumento a mais utlizado pelas empresas para divulgar o seu produto. Todavia, não penso que isso seja de todo modo ruim. Penso que seja bom que as pessoas liguem a TV e encontrem programas sobre o assunto, ou ainda que no supermercado possam escolher produtos com selos ambientais.

Outro dia mesmo, zapeando pelos canais da televisão assisti no canal TV Senado uma reportagem muito bom sobre a produção orgânica de alimentos. Com entrevistas de diversos técnicos e profissionais da EMBRAPA e com belas imagens de fazendas que utlizam o sistema orgânico de produção de alimentos. Porém, assistir TV é um ato muito passivo. Você assisti ao programa, fica fascinado com todas as técnicas e conceitos, depois muda de canal e começa a se entreter com alguma bobeira qualquer.


Da passividade para a atividade: separando e reciclando o próprio lixo.

Por exemplo, hoje é segunda-feira. Em Goiânia, e no meu bairro, dia da prefeitura recolher o lixo residencial. Eu sempre tento reduzir ao máximo a quantidade de lixo que coloco para fora de casa. Moro em um república com mais 4 amigos, e a questão da separação do lixo tem sido um desafio semanal. Como fazemos isso? Na cozinha temos duas lixeiras. Uma para resíduos orgânicos e outras para rejeitos inorgânicos.


A primeira é menor, e esvaziamos pelo menos duas vezes ao dia, quando levo os restos de alimento para a nossa composteira no quintal. Basta jogar os restos de alimento, cobrir com um pouco de terra e folhas, e em poucos dias aquela matéria orgânica se decopõe e você tem um bom material para adubar as suas plantas.


A outra parte do lixo é a mais complicada. Eu procuro não beber refrigerantes, mas meus colegas de casa bebem. A quantidade consumida por eles para mim é um absurdo. Bebem em média uma garrafa pet de 2L por dia. Isso resulta que no final da semana temos cerca de 7 a 10 pets vazias no quintal. Separamos essas garrafas e procuro dar um destino a elas diferente da lixeira da porta da minha casa. Há um tempo atrás, seu Raimundo, um catador de material reciclável aqui do bairro passava na porta da nossa casa e recolhia as nossas garrafas PET. Ele deu uma sumida nesses últimos dias. Por isso, a partir dessa semana vou entregar as garrafas para uma amiga que sabe fazer bancos estilo puff com as garrafas. Ainda estou esperando para ver como é, e quem sabe aprender e ter um banco novo para a nossa casa.


Além das garrafas de plástico, costumo separar mais três itens. Os dois primeiros são as latinhas de alumínio e garrafas de vidro que são resíduos das festas que ocasionalmente na república. E o terceiro item são as embalagens tetrapak das caixas de leite e molho de tomate resíduos da cozinha. Sempre que tenho uma quantidade boa desses itens, procuro levar para um dosPontos de Entrega Voluntária para a coleta seletiva de lixo, da AMMA, a Agência Municipal de Meio Ambiente.


Pois então, esse é a maneira como tento lidar com ecologia na minha casa. São atitudes simples, locais, mas que somado a sua atitude podem ter um efeito global.